domingo, 30 de novembro de 2014

RESUMO DO LIVRO GUERRA DENTRO DA GENTEB

Baita é um menino que um dia vai pegar lenha quando encontra um velho que pergunta se ele quer aprender a arte da guerra. Quando volta para casa seu pai fala para não se envolver com com o velho pois o velho vai roubar a alma dele. Mais Baita não escuta e vai com o velho, o velho leva ele para ser vendido como escravo e é vendido para uma mulher muito gorda e Baita trabalha no circo dela. Lá aprende a pensar como um elefante e como um tigre, quando um dia o velho o acorda e foge com o menino. Eles caminham até chegar em uma aldeia de pescadores onde todos não tem uma parte do corpo por causa dos tubarões, os pescadores sempre pescavam pérolas, os pescadores sempre davam as pérolas para um homem que tinha um barco que tinha o nome de Tubarão, Baita e Kutala entraram no navio, Baita foi dormir em um lugar onde era de um marinheiro pequeno que deu um soco em sua barriga e prometeu matá-lo. Quando viram uma cidade grande deseram com o capitão e ela estava em chamas pois tinha acontecido uma guerra lá.
Baita e o velho foram para cidade grande, Baita robou um rubi e colocou a culpa no velho, que foi preso, o menino foi para a furta do grande rei ele treinou como soldado e ficou como criador de cães. Um dia quando um elefante trazia a princesa ele se irritou e quase derrubou a princesa mais Baita conseguio acalmá-lo e salvou a princesa e recebeu o medalhão do elefante. Baita virou chefe da guarda e um dia a princesa sumiu e Baita saiu para procurá-la e  a achou, um dia Baita virou general de todas as guardas do Grande Rei , um dia queria ter a mão da princesa em casamentos então ganhou uma guerra para o rei e conseguiu a mão da princesa em casamento, mais a princesa um dia fugiu para ajudar as pessoas. Um dia voltou para sua aldeia on de encontrou o velho que falou para ele pegar a sandalha e Baita falou:
 -Vai você.
                                FIM

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

VIAGEM A CODISBURGO

No dia 11/11/2014 fizemos uma viagem a CODISBURGO ver mais sobre João Guimarães Rosa e aprender mais sobre a gruta do maquine, as partes que eu mais gostei na viajem foi o museu de Guimarães rosa e a gruta , eu achei interessante que antigamente os quartos eram bem menores,e que existia um quarto que as crianças ficavam de castigo que era todo escuro.Na gruta de maquine o que eu mais gostei foi o salão das fadas, pois em cada pedra tinha algum brilho isso era muito bonito.

BIOGRAFIA DE JOÃO GUIMARÃES ROSA

João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG) a 27 de junho de 1908 e era o primeiro dos seis filhos de D. Francisca (Chiquitinha) Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido por "seu Fulô" comerciante, juiz-de-paz, caçador de onças e contador de estórias.
Joãozito, como era chamado, com menos de 7 anos começou a estudar francês sozinho, por conta própria. Somente com a chegada do Frei Canísio Zoetmulder, frade franciscano holandês, em março de 1917, pode iniciar-se no holandês e prosseguir os estudos de francês, agora sob a supervisão daquele frade.

BIOGRAFIA DE IGNÁCIO DE LOYOLA LOPES BRANDÃO

Nascido no dia 31 de julho de 1936 na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, Ignácio de Loyola Lopes Brandão  era filho de Antônio Maria Brandão e Maria do Rosário Lopes Brandão. Tinha quatro irmãos. Sua carreira foi influenciada por seu pai, que o incentivou a ler quando pequeno e montou uma biblioteca com 500 volumes, além de publicar histórias em jornais da região. Um pouco da infância de Ignácio pode ser conferida no conto “O menino que vendia palavras”, em que ele narra os episódios nos quais trocava palavras por figurinhas e bolinhas de gude com os companheiros de sala de aula.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

TUBARÃO MARTELO EM EXTINÇÃO

Tubarão-martelo-recortado corre risco de extinçãoFonte: A Tribuna, Jul/2013 (http://www.atribuna.com.br)
Jornal A Tribuna, segunda-feira, 1 de julho de 2013 - (C-4)


Ciência Tecnologia & Meio Ambiente

ciencia@atribuna.com.br Ciência


Espécie que habita águas temperadas e tropicais sofre com a pesca comercial nos três oceanos. Nadadeiras são valiosas na Ásia

Lucas Krempel
Da Redação

Um predador dos oceanos corre risco de extinção pela primeira vez na história. O tubarão-martelo-recortado (Sphyrna lewini), uma das dez espécies desse peixe e que está presente na costa brasileira, deverá ser listado nos próximos meses pela The National Marine Fisheries Service (NMFS), órgão federal que controla a pesca nos Estados Unidos. A mesma atitude será tomada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

No órgão brasileiro, uma nova análise feita com 1,8 mil espécies diversas aponta que 137 estão criticamente em perigo, 89 em perigo e 105 vulneráveis. Na última lista, publicada em 2002, esses números apontavam 125, 163 e 330, respectivamente. A versão atualizada será divulgada em breve, mas um pré-relatório aponta que várias espécies do tubarão-martelo estão nela.

São chamados de tubarão-martelo os animais pertencentes ao gênero Sphyrna, que habitam águas tropicais ou temperadas. Em comum, todos possuem uma cabeça com uma extensão plana e lateral, que faz lembrar um martelo. O formato lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça e agilidade para caçar suas presas.

Além disso, essa espécie conta com um número grande de ampolas de Lorenzini (pequenos poros), que ajuda a detectar o batimento cardíaco de pequenos peixes ou mesmo uma gota de sangue distante um quilômetro dele.

No Brasil, sete espécies do tubarão-martelo habitam em nossa costa: tubarão-martelo liso, cação-rudela, cação-martelo-da-aba-curta, cação-panã, cação-martelo, tubarão-martelo- entalhado e tubarão-martelo recortado, este último em maior risco de extinção.

De acordo com o biólogo Alberto Amorim, do Instituto de Pesca de São Paulo, que contribuiu para o estudo do NMFS, o Brasil registrou um aumento significativo na captura do tubarão-martelo recortado entre 1971 e 2009 na região Sul do País. “Uma possível extinção do tubarão-martelo-recortado pode representar um grande desequilíbrio na cadeia alimentar”, explica.

A captura do tubarão-martelo-recortado ocorre por dois motivos, segundo o especialista: acidentalmente durante a pesca comercial de atum e outros peixes ou para atender o mercado asiático. “As nadadeiras dessa espécie são valiosas na China, que as utiliza na sopa, uma iguaria local”.

Além das nadadeiras, o animal após morto tem sua pele usada como couro para confecção de vários produtos e sua carne também é consumida por humanos.

Até o momento não existe nenhuma restrição na pesca do tubarão-martelo-recortado no Brasil. No Oceano Atlântico, próximo à África, uma proibição está em funcionamento, em função do declínio da espécie.

O especialista explica que a National Oceanic & Atmospheric Administration (NOOA), órgão do governo norte-americano que estuda meteorologia, oceanos, atmosfera e clima, dividiu o Atlântico em dois estoques para chegar à conclusão que o tubarão-martelo-recortado está em risco na região próxima à África. mas não em outras partes do mundo.

“Nosso objetivo é acabar com essa linha imaginária. A população que habita a costa africana é a mesma presente na costa brasileira. Temos que colocar todos no mesmo plano”, diz. “Não adianta proibir no Oceano Atlântico. A proibição é necessária nos três oceanos”, completa.

Apesar de ser apontado pelas pessoas como um predador, não há muitos registros de ataques do tubarão-martelo-recortado contra humanos no Brasil. Quando ocorre é para se defender de uma possível caça. O cardápio dessa espécie inclui raias, peixes, moluscos, caranguejos, tartarugas e outros tipos de tubarões.

Pescadores da Baixada Santista conseguem avistar o tubarão- martelo-recortado quando saem para regiões um pouco mais afastadas da praia. Um exemplar do animal, um neonato (recém-nascido), já foi pescado acidentalmente há cinco anos no Canal de Bertioga, segundo o especialista.


Reprodução

Geralmente as fêmeas do tubarão-martelo produzem de 30 a 50 filhotes. Os casos extremos conhecidos são 10 e 82, que nascem com cerca de 45 a 80 centímetros de comprimento. O maior exemplar já medido foi capturado em Cuba com 5,5 metros. O peso de uma espécie de 4 metros varia de 450 quilos a 600 quilos. Esta espécie de tubarão é vivípara, isto é, fecunda os ovos dentro de si. O período de gestação é de 10 a 12 meses.

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7 espécies

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137 animais estão criticamente em perigo, o tubarão-martelo entre eles

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MOVIMENTO ARMORIAL

Movimento Armorial tem seu marco inicial alicerçado na obra do escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna, integrante da Academia Brasileira de Letras. Tendo como meta fundamental elaborar uma arte de natureza erudita entretecida por ingredientes típicos da cultura popular, esta corrente artística foi lançada no dia 18 de outubro de 1970, em um ritual consagrado na Igreja de S. Pedro dos Clérigos, acompanhado por uma mostra de artes plásticas e pela apresentação da Orquestra Armorial de Câmara, que tinha então como regente o maestro Cussy de Almeida.
Esta corrente é marcada principalmente pela tendência de Suassuna em sintetizar elementos e figuras da cultura do povo nordestino e obras clássicas da literatura universal. Esta mistura de gostos e expressões é o móvel que inspira o tempo todo o autor e seus companheiros do Movimento Armorial, que foi criado para fazer face ao massivo domínio dos imperativos culturais estadunidenses no Brasil.
Os integrantes do Movimento têm como objetivo empenhar todas as modalidades artísticas nesta direção – música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões. Assim, figuras de todos os campos se uniram neste esforço nos anos 70: Antonio Nóbrega, Antonio José Madureira, Capiba, Jarbas Maciel e Guerra Peixe, dentre outros nomes cochecidos.
A Corrente Armorial está profundamente vinculada à produção da literatura de cordel, à moda de viola, a instrumentos como a rabeca, a qual cria a atmosfera sonora que sustenta o canto dos músicos que seguem esta filosofia. As capas de seus trabalhos são manufaturadas com a técnica própria da Xilogravura, segundo os ditames desta arte inovadora.
A expressão ‘armorial’, um substantivo em nossa língua, sempre teve o sentido de ‘livro de registro de brasões’; Suassuna, porém, conferiu-lhe um caráter adjetivo, para que assim ela definisse qualitativamente o canto do romanceiro – coleção de romances pertencentes a diversas escolas literárias -, os acordes da viola e os demais elementos que tecem este movimento.
Sob a batuta de Suassuna o movimento deslanchou, com a participação ativa de diversos artífices e escritores do Nordeste brasileiro e o suporte essencial do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco, conquistando também o auxílio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
O Movimento Armorial deu um impulso significativo à cultura brasileira, permitindo, assim, que ela fosse respeitada em todo o Planeta. Ele não se restringiu ao âmbito cultural, uma vez que estendeu sua influência também ao universo da moda e à esfera comportamental, gerando na época uma marca existencial típica do final do século XX.
Nesta corrente cultural tudo que representa a cultura popular é realmente significativo, desde as encenações em ruas e praças, com imagens extraídas do contexto mítico, cantares, trajes de príncipes tecidos com farrapos, bichos enigmáticos como o boi e o cavalo-marinho, integrantes do bumba-meu-boi, até os teatros de bonecos e outros elementos da criatividade nordestina.